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O FEBEAPA CONTIUA

Publicada em 03/12/24 às 14:32h - 16 visualizações

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O FEBEAPA CONTIUA
 (Foto: Cariri ponto a Ponto)
Diante de tantas bobagens que são publicadas nos meios de comunicação, (excluindo as redes sociais, que extrapolam todas as expectativas de baixarias), se o jornalista e escritor Sergio Porto, de pseudônimo Stanislau Ponte Preta, que na década de 1960 colhia nos jornais diários as coisas absurdas em forma de notícia, se ainda estivesse entre nós, certamente teria dificuldades para selecionar os absurdos de hoje. 
Na década de 1960, aquele famoso jornalista carioca, criou uma coluna sob o título de FEBEAPA -, sigla de ‘Festival de basteira que assola o País’. Selecionou algumas delas e as inseriu em dois livros que receberam o mesmo título: FEBEAPA I e II. 
É bom se entender que as besteiradas de hoje, mesmo coadas, dariam para o Stanislau escrever, não somente dois, mas de milhares de livros. Nos idos de 1960, estas asneiras eram o sensacionalismo, o que agora se chama fake News. Além do FEBEAPA, Sérgio Porto mantinha semanalmente duas páginas na Revista O Cruzeiro, onde publicava sa colunas Artes & Manhas e “As certinhas do Lalau”. Apesar de garotão, lembro-me como se fosse hoje. Meu pai era assinante deste semanário de Assis Chateaubriand. 
Stanislau Ponte Preta não foi preso pela Ditadura, mas quase. A Ditadura se incomodava com a sua linguagem apimentada, retirada das bobagens dos outros. Acredita-se hoje, que a sua prisão era apenas questão de tempo. Era ele um personagem queridíssimo no Brasil inteiro. Agora, Isso não ocorreu porque a morte o levou poucos meses antes da edição do AI – 5. Faleceu no dia 30 de setembro de 1968, de complicações cardíacas, aos 45 anos e o Ato Institucional Nº 5, entrou em ação no 13 de dezembro do mesmo ano. Parece que o Sérgio amava alfinetar muito as burrices dos ditadores. 
Foi assim que, em junho de 1966, Porto tomou conhecimento de um fato ocorrido na estreia do espetáculo Electra no Theatro Municipal de São Paulo. “Agentes do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), órgão de repressão do regime militar, foram mandados ao local para prender o autor da peça, acusado de subversão. Ao chegarem lá, descobriram que o sujeito, um tal de Sófocles, tinha morrido em 406 a.C.”

Eu, que não sou muito ligado a estas coisas, porque quando noto que é fake News, pulo para a notícia seguinte. Na semana passada, mexendo com os meus livros, encontrei um volume do FEBEAPA, que adquiri há alguns anos em um sebo de São Paulo. A obra do Stanislau refrescou-me a memória e busquei algumas notícias recentes diganas de FEBEAPA. Recordo-me do deputado que mandou a Polícia Federal examinar a queda do presidente Lula no banheiro. Durante os meus 50 anos de jornalismo, testemunhei muitos absurdos, mas examinar uma pessoa no banheiro, para mim é inédito. Ora, se a moda pega, vão querer que examinem a situação intestinal do gestor Nacional. 

Outro dia ouvi de um jornalista esta análise, digna do FEBEAPA. Dizia orgulhosamente aquela figura da crônica esportiva, que o time do Flamengo detém duas enormes torcidas: uma a favor e outra contra. Não é uma besteira das mais cabeludas? Ora, todo time tem a sua torcida a favor e a contra. Agora, se a do Flamengo é a maior do Brasil, como declara ele, seria mais correto dizer que a maior torcida contrária seria a do Vasco, de quem os flamenguistas são arquirrivais.  
Outra de FEBEAPA: um influente colunista escreveu há poucos dias, que a desemprego no governo Lula, vinha diminuindo sensitivamente. Mas, isso não era bom, porque a inflação poderia disparar. A teoria do colunista, talvez seja inédita no campo da economia. Porque eu sempre leio alguns doutrinadores da área, que buscam soluções para eliminar o desemprego, para colocar o Brasil no primeiro Mundo. “É uma doença crônica, de remédio difícil”, me disse certa vez o deputado Roberto Freire. Então, o colunista talvez se sinta melhor ao vero o quadro de desempregados que assola o País.



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